--------ESPAÇO PARA ACTUALIDADES -----------------------MAIS NOTÍCIAS CLIQUE EM DESTAQUES

terça-feira, 8 de julho de 2014

NO FINAL DA MINI-REVISTA “O PAI JÁ VAI”

  UMA conferência estimulante com Júlio Cardoso


OS AGRADECIMENTOS!
 
No final da mini-revista levada a efeito pelo Grupo de Teatro de Novelas, “O PAI JÁ VAI” tivemos a oportunidade de assistir a uma estimulante conferência sobre o teatro a nível local e nacional.  Logo após terem assistido à peça, Natália Correia presidente do G.T.N. iniciou a apresentação que foi marcada pelo reconhecimento e agradecimentos dos conferencistas com a notável presenças,  de todos quanto compuseram mesa.
O Mestre e actor Júlio Cardoso do Seiva Trupe, a representante da Câmara Municipal de Penafiel Vereadora Susana Oliveira, o Presidente da Junta de Freguesia de Penafiel Micael Cardoso, o Presidente da Assembleia do Grupo de Teatro de Novelas Joaquim Mendes, o debatedor professor Armando Guedes Monteiro e a Presidente do Grupo de Teatro de Novelas Natália Correia, deram inicio a tão estimulante conversa.
A conferência manteve todos aqueles que assistiram e se preocuparam com a cultura e o debatedor professor Armando Guedes Monteiro, colocou algumas questões com interesse para o teatro amador a nível local.
Da intervenção de Júlio Cardoso destaca-se a lembrança de que existe pairando sobre o teatro, um novo plano, uma nova estratégia da necessidade de um maior apoio a nível local para que o teatro consiga sobreviver.
Doutora Susana Oliveira agradeceu ao grupo, gostou do que viu e das peças que o Grupo de Teatro de Novelas, tem apresentado com arte nos últimos tempos. Foi também solidária nas questões que foram colocadas à mesa tendo mostrado a sua disponibilidade dentro das capacidades. O presidente da Junta de Freguesia de Penafiel, Micael Cardoso saudou e reconheceu o trabalho exaustivo deste grupo, mostrando-se sempre disponível para presenciar e apoiar em nome do Junta de Freguesia a cultura em Novelas.
Experiente Júlio Cardoso, reflectiu ainda sobre a pressão das grandes corporações para que a avaliação Cultural e Nacional se resuma em testes de aprendizagem e solicitou especial atenção aos mais novos uma vez que a opinião de parte do público.
As desigualdades e oportunidades cada vez maiores, fazem parte de um balanço e análise dos últimos dez anos, não devendo existir um maior mas menor fraccionamento dos movimentos e procurar pontos que unam mais sectores culturais.
A conferência durou aproximadamente uma hora, foi muito esclarecedora e mostrou que há um desejo bastante claro na sociedade pela educação e na luta por um plano local, nacional e cultural que seja uma realidade mantendo Novelas com o nome de "Terra de Cultura e de Vencedores”
Muito bom!


Penafiel 9 de Julho de 2014. 

Veja a peça de teatro na integra " O PAI JÁ VAI" em Novelas TV no Kanal meo 968628.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

"O PAI JÁ VAI." GTN 2014.

Amostra de Teatro Amador


Novelas esteve uma vez mais, na vanguarda contra rumos e marés, tendo levado a efeito nos meses de Maio Junho, a terminar no dia 06 de Julho de 2014 em grande, com a peça de teatro de revista, “O PAI JÁ VAI” da autoria de Fernando Leal.
O grupo de Teatro de Novelas é uma das muitas potencialidades que Novelas tem no seu melhor, entre a Associação Recreativa Novelense, a Associação para o desenvolvimento da freguesia e outros grupos já extintos, este grupo mantém-se no estado de novo.
Nos anos 70, um grupo de cidadãos juntou-se na Associação recreativa Novelense, para formar o teatro. Como figura principal naquele tempo o Jovem Fernando Leal a partir daí deu início a décadas de história e entrega ao teatro amador com bons momentos até hoje vividos.
Uma maravilha este Grupo de Teatro, um dos grupos mais antigos de Novelas com peças para as crianças os juniores e os seniores, considera-se assim uma pequena escola de actores e talentos.
Uma empreitada repartida por alguns elementos ainda no activo e pelo actor e encenador Fernando Leal que 1990 deitou mãos à obra e conseguiu fazer o G.T.N., dar-lhe condições condignas e um dos melhores palcos de Novelas.
Fernando Leal tem no teatro amador, uma paixão de há muitos anos e neste momento está também a reunir um elenco para brevemente voltar aos palcos cabendo-lhe a missão de perceber que peça se adequa a cada perfil que constitui o grupo actual e dar-lhe no final um cunho pessoal.
Ninguém fica de fora e é difícil encontrar muitas vezes a peça adequada, mas o teatro amador deve ser feito assim mesmo, com muita gente a participar.
Ninguém sabe onde está o talento", no G.T. Novelas e em muitas outras iniciativas, passaram grandes actores.
O FUTURO A "DEUS" PERTENCE!

As dificuldades aumentam por falta de dinheiro, muitos apenas quiseram ao longo dos anos protagonismo, mas mesmo assim o ponto alto do grupo actualmente é a participação na organização onde existe uma grande camaradagem entre todos com espírito solidário.

Apenas mais uma, das dezenas ou centenas de peças que à semelhança de outras demonstraram claramente, toda a magia vivida em Novelas Penafiel.

Penafiel 9 de Julho de 2014. 

Veja a peça de teatro na integra " O PAI JÁ VAI" em Novelas TV no Kanal meo 968628.


domingo, 6 de julho de 2014

NOITE BRANCA 2014

 NOITE BRANCA  UM EVENTO DA ADISCREP PENAFIEL

A Noite Branca em Penafiel, ocorreu no dia 5 de Julho de 2014, foi muita gente a circular e a divertir-se e nem por isso o S. Pedro repeliu quem nas ruas passava. A ADISCREP (Associação para o Desenvolvimento de Penafiel) em colaboração com a Câmara Municipal de Penafiel e a Associação Empresarial de Penafiel ficaram maravilhados com o sucesso.
Salienta-se a solidariedade entre quem visitou este evento e os comerciantes, tal como a Associação dos Amigos do Arquivo de Penafiel, a Rádio Club de Penafiel, o Museu e a Biblioteca Municipal de Penafiel entre muitas associações e pessoas que não arredaram pé, memo com alguns chuviscos que em nada favoreceram quem queria petiscar.
É a comemoração do 25º aniversário do RCP (Rádio Clube de Penafiel) e no Largo da Ajuda a rádio fez o directo com vários repórteres espalhados pela cidade, que para além dos momentos de lazer, esta iniciativa assinalou também o encerramento do ano lectivo da Universidade Sénior, com diversas demonstrações das actividades desenvolvidas.
Os locais públicos tais como o Museu e a Biblioteca Municipal de Penafiel, estiveram abertos nessa noite que se aguentaram com um espírito de alegria, à semelhança de outros anos em que o objectivo é de dinamizar o comércio local.
Os restaurantes os cafés e os bares de Penafiel, desta vez desde o Sameiro, até ao final da Avenida, fizeram da “Noite Branca” como é apanágio, animação de rua onde as actuações de vários grupos, música, dança, grupos de folclore, cantares populares, e associações pertencentes ao concelho de Penafiel fizeram com que o branco fosse também mágica.
No final a chuva voltou a  aparecer mas não criou grandes alterações à teimosia de milhares e milhares de pessoas, que permaneceram na rua.
A Associação Empresarial de Penafiel (AEP) associa-se ao evento e reconheceu que foi “positivo” para os comerciantes locais.
Foi uma iniciativa que agradou os comerciantes e que veio trazer mais-valías à cidade onde estiveram em cinco espaços físicos, com autuações, que se prolongam pela noite fora.
Um bom evento com grande envolvimento.

Penafiel 7 de Julho de 2014. Veja o evento completo em Novelas TV no Kanal meo 968628.


quarta-feira, 2 de julho de 2014

POETISA QUE ENTROU NO PANTEÃO.

LEMBRAR Sophia de Mello Breyner Andresen!

Os restos mortais da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen foram trasladados para o Panteão Nacional esta quarta-feira, no dia em que se assinala o 10.º aniversário da sua morte. Na cerimónia, foram elogiadas as qualidades literárias e humanas da poetisa, que entrou no Panteão sob uma salva de palmas. 
A POETISA
O Novelartecine e uma vasta equipa com apresentação de José Silva, vários cantores e artistas tiveram o prazer de participar no reconhecimento da poetisa SOPHIA DE MELLO BREYNER que muita Luz, verticalidade e magia teve, sempre presente quer na obra poética, quer na importante obra para crianças.
Sophia de Mello Breyner Andresen é, sem sombra de dúvida, um dos maiores poetas portugueses contemporâneos – um nome que se transformou, em sinónimo de Poesia e de musa da própria poesia.
Sophia nasceu no Porto, em 1919, no seio de uma família aristocrática. A sua infância e adolescência decorrem entre o Porto e Lisboa, onde cursou Filologia Clássica.
Após o casamento com o advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares, fixa-se em Lisboa, passando a dividir a sua actividade entre a poesia e a actividade cívica, tendo sido notória activista contra o regime de Salazar. A sua poesia ergue-se como a voz da liberdade, especialmente em "O Livro Sexto".
Foi sócia fundadora da "Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos"e a sua intervenção cívica foi uma constante, mesmo após a Revolução de Abril de 1974, tendo sido Deputada à Assembleia Constituinte pelo Partido Socialista.
Profundamente mediterrânica na sua tonalidade, a linguagem poética de Sophia de Mello Breyner denota, para além da sólida cultura clássica da autora e da sua paixão pela cultura grega, a pureza e a transparência da palavra na sua relação da linguagem com as coisas, a luminosidade de um mundo onde intelecto e ritmo se harmonizam na forma melódica, perfeita, do poema.
Luz, verticalidade e magia estão, aliás, sempre presentes na obra de Sophia, quer na obra poética, quer na importante obra para crianças que, inicialmente destinada aos seus cinco filhos, rapidamente se transformou em clássico da literatura infantil em Portugal, marcando sucessivas gerações de jovens leitores com títulos como "O Rapaz de Bronze", "A Fada Oriana" ou "A Menina do Mar".
Sophia é ainda tradutora para português de obras de Claudel, Dante, Shakespeare e Europeízes, tendo sido condecorada pelo governo italiano pela sua tradução de "O Purgatório".
No dia 12 de Julho pelas 21:30 horas no café central em Castelo de Paiva, foi com grande emoção que se recordou a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, nascida no Porto, em 06 de Julho de 1919, no seio de uma família aristocrática, conforme retratado por José Silva.
Fascinante a firmeza, com que Ana Ribeiro fez questão em lembrar com dedicatória as suas cantigas a Sophia e a todas as mulheres.
Ela também uma maravilha a concluir muito bem, caso a seguir o seu exemplo.
Lembrei momentos de verdadeiras Mulheres com “M” maiúsculo, Sophia sempre ao lado do marido jornalista Francisco Sousa Tavares, passou em Lisboa a dividir a sua atividade entre a poesia e a atividade cívica, notando-se e sobressaído ativista contra o regime de Salazar.
Conforme bem vincado por José Sila, Sophia teve uma intervenção política empenhada, opondo-se ao regime salazarista (foi cofundadora da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos) e também, após o 25 de Abril, como deputada. Presidiu ao Centro Nacional de Cultura e à Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Escritores.
O ambiente da sua infância reflete-se em imagens e ambientes presentes na sua obra, sobretudo nos livros para crianças. Os verões passados na praia da Granja e os jardins da casa da família ressurgem em evocações do mar ou de espaços de paz e amplitude. A civilização grega é igualmente uma presença recorrente nos versos de Sophia, através da sua crença profunda na união entre os deuses e a natureza, tal como outra dimensão da religiosidade, provinda da tradição bíblica e cristã.
Na cidade do Porto cresceu e aí viveu até aos dez anos, altura em que se mudou para Lisboa. De origem dinamarquesa por parte do pai, a sua educação decorreu num ambiente católico e culturalmente privilegiado que influenciou a sua personalidade. Frequentou o curso de Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em consonância com o seu fascínio pelo mundo grego (que a levou igualmente a viajar pela Grécia e por toda a região mediterrânica), não tendo todavia chegado a concluí-lo.
A sua atividade literária (e política) pautou-se sempre pelas ideias de justiça, liberdade e integridade moral. A depuração, o equilíbrio e a limpidez da linguagem poética, a presença constante da Natureza, a atenção permanente aos problemas e à tragicidade da vida humana são reflexo de uma formação clássica, com leituras, por exemplo, de Homero, durante a juventude. Colaborou nas revistas Cadernos de Poesia (1940), Távola Redonda (1950) e Árvore (1951) e conviveu com nomes da literatura como Miguel Torga, Ruy Cinatti e Jorge de Sena.
Em 1968, foi publicada uma Antologia e, entre 1990 e 1992, surgiram três volumes da sua Obra Poética. Seguiram-se os títulos Musa (1994) e O Búzio de Cós (1997). Colaborou ainda com Júlio Resende na organização de um livro para a infância e juventude, intitulado Primeiro Livro de Poesia (1993).
A sua obra literária encontra-se parcialmente traduzida em França, Itália e nos Estados Unidos da América. Em 1994 recebeu o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores e, no ano seguinte, o Prémio Petrarca, da Associação de Editores Italianos. O seu valor, como poetisa e figura da cultura portuguesa, foi também reconhecido através da atribuição do Prémio Camões, em 1999.
Em 2001, foi distinguida com o Prémio Max Jacob de Poesia, num ano em que o prémio foi excecionalmente alargado a poetas de língua estrangeira.
Em Agosto do mesmo ano, foi lançada a antologia poética Mar. Em Outubro publicou o livro O Colar. Em Dezembro, saiu a obra poética Orpheu e Eurydice, onde o orphismo está, mais uma vez, presente, bem como o amor entre Orpheu, símbolo dos poetas, e Eurídice, que a autora recupera num sentido diverso do instaurado pela tradição helénica.
Sophia de Mello Breyner Andresen viveu até aos 85 anos, completaram-se 9 anos após a sua morte no dia 2 de Julho de 2004, tem o seu busto no Jardim de Campo Alegre, e um monumento erigido no Largo da Graça em Lisboa.
Uma grande poetisa, uma grande (M)ulher!



Novelas, 22 de Julho de 2010

Novelas, 14 de Julho de 2013

Novelas, 02 de Julho de 2014