PORQUE FAZIA PARTE DAS ESTATÍSTICAS!
No dia 1 de Fevereiro de 2014, milhares de pessoas reuniram-se, este sábado, em vários pontos de Portugal, em Lisboa, na Avenida dos Aliados no Porto, num protesto convocado pela CGTP-IN. sob o mote “Dia Nacional de Luta Contra a Exploração e o empobrecimento”.
Cada um dos manifestantes foi único, porque fazia parte das estatísticas, protestavam contra o agravamento da austeridade e o empobrecimento da população, exigiam novas políticas económicas e sociais.
Na cidade do Porto, uma faixa preta permitia outra mensagem a partir da Avenida dos Aliados - "Povos Unidos contra a Troika" - enquanto os manifestantes gritavam palavras de ordem como "Governo para à rua!" e "FMI fora daqui". Em Lisboa a mesma manifestação motivou a presença de agentes policiais, mas em número reduzido.
Para alguns dos maiores responsáveis pelo programa de transferência de riqueza actualmente em curso em Portugal, esta é a hora da recompensa e Vítor Gaspar ou Miguel são muito apreciados em Bruxelas, mas quando se fala no que realmente afecta os portugueses todos começam a pensar, em oportunismo e falta de Democracia.
Para alguns dos maiores responsáveis pelo programa de transferência de riqueza actualmente em curso em Portugal, esta é a hora da recompensa e Vítor Gaspar ou Miguel são muito apreciados em Bruxelas, mas quando se fala no que realmente afecta os portugueses todos começam a pensar, em oportunismo e falta de Democracia.
Como se não bastasse a hora
adicional diária de trabalho gratuito que o Tribunal Constitucional viabilizou
com uma justificação política, hoje trabalha-se mais e ganha-se menos.
De acordo com a Euronews em
2014, o acordo entre o governo português e a troika permitiu desbloquear, milhões
acordados como ajuda financeira ao país, e cada vez mais a instabilidade e as dificuldades são maiores. Anuncia-se mais austeridade e poucos
acreditam na melhoria das condições de vida.
Para alimentar a família, Maria
da Graça conduz um autocarro e um táxi:
“Eu estou a ver o futuro muito complicado. Estou a ver, isto cada vez pior.
“Eu estou a ver o futuro muito complicado. Estou a ver, isto cada vez pior.
Não estou a ver que as medidas
do governo sejam as mais viáveis e acho que nos próximos anos isto não vai
melhorar, muito pelo contrário. Vejo que hoje alimento a minha família com
dificuldade e não sei se no próximo ano conseguirei alimenta-la”.
Vamos acreditar, ter esperança e ser mais solidários com quem precisa de nós, só desta forma conseguiremos resistir até morrer!
Novelas, 2 de Janeiro de 2014
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